sábado, 18 de outubro de 2008


Essa calma é passageira.
Esse medo é seu prazer.
Esse desprezo, é só o começo da apatia em seu querer.
Aí é fácil quando tem alguém pra quem correr.
E isso vai lhe explicar a minha ausência em você.

Foi atenção por afeição, que como irmão, eu te acolhi.. Em vão.
Foi por tentar fazer você me escutar, me acalmar, me consolar, me fazer considerar..
Que aí eu fui tentar dizer que eu errei. Agora eu sei, que exagerei por pedir as duas mãos. Desculpa, mas não tens o meu perdão.

Nem vem falar que quer me ver,
Que eu não exito em dizer que eu to com náusea de você.
E aí não tento entender que sente falta do meu riso,
Que sente falta de me olhar,
Que era o meu ombro o seu amigo,
Que a minha paz era o seu lar.
Se contenta com essa crença, de que isso já vai passar.
Que o teu apreço, eu desconheço.
Esse espaço, em seu lugar.

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