quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Adios, Esteban!

Desculpe dizer mas não tenho escolha.

Tentei tantas vezes seguir você, mas cada vez que eu te encontro eu me perco mais...

Tentei respirar, encontrar a saída; mas sonhos não são feitos pra viver.

Te ver como eu sempre te vejo vai me cegar; talvez em outros dias eu quisesse te escutar...

E se eu nao te chamar quando não puder mais chamar por mim,

Quando ver que o poder já passou, que o poema já não pode mudar,

Pensei em mudar e mudar minha vida. Mas planos só são todos feitos para esquecer!

Eu te vejo e mudo o canal.

Não pense que vai apagar da memória; são coisas que eles não vão saber...

Eu sei muito mais do que os outros sobre você. Fato.

Talvez em outro dia tu quisesse me escutar...

Quem você vai chamar, e quando ver que esse fim já chegou, que a música parou de tocar...

Há pouco tempo atrás eu já fiquei para trás.

Por pouco tempo eu quis.

Quem você vai chamar quando enteder que deixou tudo para o fim?

Quando ver que esse fim já chegou, e que a música parou de tocar?

E se eu nao te chamar quando não puder mais te amar por mim?

Quando ver que poder já passou, e que o poema eu não posso apagar, de novo.

Vou ficar...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Eu nunca li sua carta

Porque eu sabia o que iria dizer.

Tentando me dar aquela resposta

Tentando fazer parecer tudo bem...

Dói saber que eu nunca estarei lá?

Aposto que é uma droga ver meu rosto em todo o lugar!

Foi você que quis terminar da maneira que fez

Eu fui a última a saber...

Você sabia exatamente o que iria fazer

Não diga apenas que você perdeu o rumo

Ela pode acreditar em você

Mas eu... Nunca acreditarei!

Nunca mais!

Se ela realmente sabe a verdade,

Ela te merece.

Uma esposa como troféu, oh que fofo!

Você me escreveu em uma carta

O que não teve coragem de dizer na minha cara...

domingo, 24 de janeiro de 2010

Se o mundo for justo, se o mundo for realmente justo;
Um dia eu vou estar ocupada demais pra viver tão ofendida com pessoas que desfilam amores como se fossem sacolinhas de farmácia.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Chegou a hora.

No parquinho, ela estava muito feliz, no balanço. Era a coisa mais divertida a se fazer. Poucos conseguiam ficar no balanço vermelho por muito tempo. Ele era o mais bonito e mais cobiçado. O balanço vermelho era dela. E ela tinha orgulho de parecer tão bonita enquanto ventava, e enquanto todas as crianças a admiravam por sempre conseguir sentar no balanço vermelho.
Um dia, ela foi se sentar como sempre no seu balanço vermelho. Se sentiu incomodada, não conseguiu sentar como antes, nem dar um impulso muito grande. Se sentiu desconfortável no balanço. Mas não abriria mão do balanço vermelho assim tão fácil. Ele e ela combinavam tanto...
Mais alguns dias, e ela tentou sentar novamente no balanço, e dessa vez ela percebeu de verdade o que tinha acontecido... Ela não cabia mais no balanço.Não adiantava insistir. Ainda tentou ficar em pé nele, num ato de desespero... Mas percebeu que o estava machucando, e decidiu descer.
Foi chorando pra casa.
Mas as dor inesquecível mesmo foi quando no dia seguinte viu uma menina, pequena e magra, com os cabelos ao vento, sorridente no balanço vermelho.

Aí ela não chorou, apenas decidiu que chegara a hora de abandonar o parquinho.

Difícil não é lutar por aquilo que se quer; e sim, desistir daquilo que mais se ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim, por não ter mais condições de sofrer.